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Pré-diabetes: Fique atento aos sinais e mantenha a qualidade de vida

Pré-diabetes: Fique atento aos sinais e mantenha a qualidade de vida

Os casos de diabetes continuam crescendo no Brasil que, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), já possui mais de 7 milhões de diabéticos. No entanto, a diabetes tipo 2, ao contrário da tipo 1, pode ser prevenida. Mas para isso, precisamos estar atentos.

Antes que a diabetes tipo 2 chegue, o nosso corpo nos dá alguns sinais - que podem ser observados através de exames - de que estamos na fase conhecida como pré-diabetes.

A maioria das pessoas não costumam dar a devida atenção, mas não se engane pela palavra ‘pré’ em frente da condição, já é uma doença. Ela age, na maioria dos casos, de forma silenciosa, mas ela pode e deve ser tratada.

Para te ajudar a entender um pouco mais sobre essa doença, preparamos este artigo rápido. Continue com a gente.

O que é a pré-diabetes?

A pré-diabetes é a alteração do metabolismo que precede o diagnóstico da diabetes tipo 2. Pode ser definida como alterações elevadas nos níveis de glicemia (açúcar no sangue), mas não tão elevadas como as alterações causadas pela diabetes.

Nesta etapa, o pâncreas tenta ‘combater’ a alteração sozinho, produzindo insulina em excesso para tentar controlar os níveis de açúcar. Isso pode causar uma resistência do organismo à insulina, evoluindo o quadro para diabetes tipo 2.

Assim como a diabetes, a pré-diabetes é uma doença multifatorial, ou seja, existe um conjunto de causas relacionadas à doença. Pode ser pela má alimentação e sedentarismo, como pode aparecer em pessoas com hábitos saudáveis mas com predisposição genética.

O tratamento costuma iniciar com orientações para mudanças de hábitos. Na alimentação, principalmente com a redução de gorduras saturadas, e na dinamicidade da rotina, com exercícios físicos. Dependendo do avanço da condição, alguns médicos optam por iniciar um tratamento com medicação.

O principal perigo é a condição se desenvolver para diabetes tipo 2. Infelizmente é uma evolução progressiva e comum, já que o diagnóstico tende a vir tarde (em vários casos nem é diagnosticado).

Quais são os sinais?

A pré-diabetes é silenciosa e por isso que é tão difícil obter o diagnóstico. No entanto, se você apresentar algum dos fatores de risco, faça exames com mais frequência e fique de olho nos sintomas da diabetes, que incluem:

  • Sede excessiva
  • Micção muito frequente
  • Fome excessiva
  • Cansaço
  • Visão turva
  • Insônia

Além disso, o aumento de peso progressivo e alterações nos níveis de glicose no sangue devem nos deixar em alerta. O exame para diagnóstico da pré-diabetes é chamado de hemoglobina glicada e pode ser pedido a qualquer momento. Então, caso tenha casos na família e esteja preocupado, converse com o seu médico.

Como prevenir

Mantenha uma alimentação saudável

Uma alimentação saudável e balanceada é a principal forma de se prevenir da pré-diabetes. A refeição ideal é composta por 50% de vegetais crus e cozidos, 25% de proteínas e 25% de carboidratos. Durante lanches, escolha alimentos com baixas calorias e ricos em fibras, como vegetais, frutas e grãos integrais.

Além disso, uma alimentação saudável não compensa se alimentos com alto índice de sódio e gorduras saturadas continuarem a ser consumidos em excesso.

Pratique atividades físicas

Sempre elas não é mesmo? As atividades físicas são importantes para tudo na nossa vida. Você não precisa passar o dia na academia, mas para que você mantenha a qualidade de vida, o ideal é que você exerça alguma atividade moderada diariamente, durante pelo menos 30 minutos.

Encontre algo que você goste de fazer, como dançar ou caminhar, e não será tão difícil. Se não puder fazer diariamente, aumente o tempo para 50 minutos e faça 3 vezes por semana.

Faça exames com regularidade

Como já dito aqui, a pré-diabetes é silenciosa e perigosa. A maneira mais fácil de evitar que a pré-diabetes evolua e se torne diabetes tipo 2, é identificando o problema o mais cedo possível.

Para tanto, você deve manter uma regularidade nos check-ups. Algumas pessoas fazem de seis em seis meses, outras de três em três. O ideal é que você converse com o seu médico, conte suas preocupações e, junto dele, chegue a uma conclusão do tempo máximo entre exames. Lembre-se que prevenir é sempre mais fácil, barato e evita sofrimentos e limitações desnecessárias na sua vida!

 

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