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Câncer de mama: riscos, sinais e prevenção

Câncer de mama: riscos, sinais e prevenção

O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete mulheres ao redor do mundo. No Brasil, a cada 4 novos diagnósticos de câncer, 1 é de mama. São cerca de 60 mil novos casos por ano.

O tumor quando diagnosticado em estágio inicial chega a ter mais de 90% de chance de cura e mesmo os cânceres em desenvolvimento intermediário podem responder bem aos tratamentos. O caso é que grande parte dos casos são diagnosticados já em fase avançada, reduzindo as chances de cura e podendo causar danos irreparáveis nas mamas.

Por isso, Outubro é o mês reservado para a promoção da conscientização e do compartilhamento de informações que podem salvar vidas. O câncer de mama tem cura e pode ser detectado cedo.

A melhor forma de cuidar é prevenir. A Pax Nacional compartilha deste pensamento, por isso preparamos este artigo com as informações necessárias para te conscientizar sobre esta doença. Continue com a gente!

Quais são os tipos de câncer de mama?

Existem vários tipos e subtipos de câncer de mama. Em geral, são utilizados 4 critérios para se fazer um diagnóstico: se o tumor é invasivo ou não, seu tipo histológico, avaliação imunoistoquímica e sua extensão.

É dito invasivo o câncer que invadiu outras partes do organismo, já o não invasivo é aquele que está contido em algum ponto específico da mama. A avaliação imunoquímica avalia se o câncer possui receptores hormonais. Esses receptores fazem com que determinado hormônio seja atraído para o tumor, fazendo com que essa célula doente se multiplique, agravando a doença.

Já o tipo histológico se trata dos vários subtipos de cânceres. Eles possuem nomes científicos, o que pode acabar atrapalhando o entendimento dos pacientes. Mas o que você deve saber, é que normalmente são divididos de acordo com a extensão e do local do tumor.

Quais são os fatores de risco?

O câncer de mama é uma doença multifatorial, o que significa que existem diversos fatores que podem causar a doença.

O principal deles costuma ser o histórico familiar e a idade. A tendência ao câncer pode ser carregada de forma hereditária, portanto, fique atento ao histórico da doença entre seus parentes. Até mesmo aqueles de segundo e terceiro grau. Já com relação à idade, mulheres entre 40 e 69 anos são mais acometidas. Isso porque é próximo dos 50 anos que os níveis do hormônio estrógeno estão no auge.

A menstruação precoce também pode ser um fator. Quanto mais cedo você menstruar, mais tempo você estará exposta a altos níveis de estrógeno. Seguindo a mesma lógica, o mesmo vale para a menopausa tardia.

A reposição hormonal, comum entre mulheres que estão passando pela menopausa, também pode aumentar as chances. Recomenda-se que, para aliviar os sintomas da menopausa, outras alternativas sejam encontradas, como por exemplo, a prática de exercícios físicos.

O colesterol alto, gordura que ajuda a produzir o hormônio estrógeno, e a obesidade após a menopausa, porque o tecido gorduroso começa atuar como nova fábrica de hormônios, também são fatores de risco.

E por fim, mulheres que não passaram pela gravidez têm mais chance de desenvolver o câncer de mama. Isso porque elas não amamentaram. Durante a amamentação as glândulas mamárias são estimuladas, diminuindo a quantidade de hormônios.

Os sintomas do câncer de mama

É importante ficar atenta para os sinais do câncer. Estes sintomas variam podem variar conforme o tamanho e o estágio do tumor, mas em geral, quanto maior a lesão, mais avançado está o câncer. Por isso, ao menor sinal de alteração na mama você deve procurar um ginecologista.

Fique atenta para feridas na mama, nódulos aparentes, alterações nos mamilos, secreções nos mamilos, pele enrugada (como se fosse uma casca de laranja), vermelhidão e/ou inchaço.

Estes seis são os principais sintomas do câncer de mama. São mais aparentes, o que torna mais fácil a percepção. Mas existem outros sintomas que você precisa cuidar e não menosprezar. Alterações no formato das mamas e dos mamilos, nódulos na axila, dor constante nas mamas e nos mamilos e abertura de feridas na mama.

Com este último sintoma, deve-se tomar muito cuidado. Ele costuma aparecer em cânceres de estágio mais avançado.

Prevenção do câncer de mama

Como já dissemos por aqui, a maneira mais fácil de cuidar é prevenir. A prevenção para este tipo de câncer se desenvolve em duas etapas: adoção de hábitos saudáveis e a frequência de exames de rastreamento.

Separamos alguns hábitos que você pode adotar, continue lendo: 

Mamografia

A mamografia é um dos exames clínicos para o diagnóstico do câncer. A recomendação geral é que todas as mulheres comecem a fazer este exame, com certa regularidade, a partir dos 40 anos de idade.

Caso você faça parte do grupo de riscos, em especial tenha casos no seu histórico familiar, é recomendado começar a fazer o exame bem cedo. Cerca de 10 anos antes do caso mais precoce na família.

A mamografia é a maneira mais certeira de diagnóstico precoce, aumentando as chances de cura para 95%.

Autoexame

Se você ainda não trouxe o autoexame para a sua rotina, está na hora de trazer. O autoexame é rápido, leva cerca de 3 minutos, e é fácil. Você só precisa tocar em si mesma e se familiarizar com o seu corpo e a anatomia das mamas, de modo a reconhecer quando algo estiver diferente.

Para fazer o autoexame, primeiro fique de pé em frente ao espelho. Se observe, tente encontrar qualquer alteração nos mamilos e mamas. Levante os braços e veja se algo muda.

Depois, com a mão oposta do braço (e seio) levantado, comece a tocar nas mamas. Faça pressão e com um movimento circular chegue até o mamilo. Depois, faça o mesmo com o outro seio.

A próxima etapa é repetir estes movimentos enquanto estiver deitada. Coloque o braço atrás da cabeça, e com a mão oposta examine o seio. Não se esqueça das axilas, os nódulos podem se esconder por ali.

Caso enxergue ou sinta algum dos sintomas, procure por um ginecologista imediatamente.

Exercícios

A prática de exercícios físicos não tem idade para começar. Além de controlar o peso e diminuir o estresse (outras duas formas de se prevenir do câncer de mama), os exercícios físicos diminuem os níveis de estrógeno, hormônio relacionado ao risco de câncer de mama.

Praticar exercícios físicos não é só uma forma de prevenção do câncer de mama, mas também de outros tipos de cânceres e doenças relacionadas ao coração.

Alimentação saudável

Combinada a uma rotina de exercícios físicos, a alimentação saudável melhora a saúde como um todo.

Um estudo desenvolvido pela Universidade de Boston mostrou que mulheres que consomem vegetais com mais frequência apresentam até 45% menos chances de desenvolver o câncer de mama.

São recomendados alimentos como brócolis, mostarda, couve e hortaliças verdes.

Diminua a quantidade de álcool

O consumo de álcool pode aumentar as chances de desenvolvimento de câncer de mama em até 30%.

Apesar de ainda existir pouca informação sobre como o álcool se torna um agente do câncer, sabe-se que ele influencia na sinalização do estrógeno.

O tabu do câncer e a solidão da mulher

Um dos motivos pelos quais um mês, outubro, foi designado para a conscientização do câncer de mama é a quantidade de mitos e desinformações que existem por aí sobre este câncer.

Outro motivo é o medo da solidão. Muitas mulheres se sentem sozinhas durante o tratamento, mas existem diversas fontes de suporte e você não precisa estar sozinha.

Dissemine e conscientize sobre o câncer de mama. Compartilhe a sua experiência e incentive as mulheres a sua volta a integrar o autoexame em suas rotinas e a fazer a mamografia com frequência.

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