Flurona: a infecção simultânea por Influenza e Covid-19
O ano de 2022 começou com um cenário estranho. Nas redes sociais muito se falou sobre a possibilidade de contrair Covid-19 e influenza ao mesmo tempo, gerando o termo “flurona”. Ou seja, “flu” de influenza e “rona” de coronavírus.
Esta situação não é rara e nem uma novidade para os pesquisadores, principalmente porque ambos os vírus são de alta transmissão e são responsáveis por surtos Brasil afora.
Os sintomas, que já eram muito semelhantes, se misturam e podem ser facilmente confundidos. Mas pegar “flurona” não é necessariamente mais grave do que a infecção simples por qualquer um dos vírus.
Continue lendo e entenda o porquê!
O que se sabe sobre a “flurona”
Apesar de ter sido muito comentada durante os primeiros dias de Janeiro de 2022, a possibilidade de contrair uma infecção simultânea não é nenhuma novidade e casos já haviam sido registrados em 2020, no início da pandemia.
O aumento de casos de dupla infecção está atrelado ao relaxamento das vacinas contra a gripe durante o mesmo período do surgimento de uma nova variante do coronavírus, a Ômicron.
Com a atenção voltada para as vacinas contra a Covid, muitos se esqueceram da necessidade de se vacinar anualmente contra a gripe. E com uma pequena trégua da pandemia conquistada com as vacinas, muitas pessoas relaxaram as medidas de prevenção, abrindo espaço para a criação de novas cepas do vírus.
Apesar dos surtos que acontecem pelo país, não há nada que indique que a dupla infecção torne os sintomas mais intensos e os vírus mais fortes. Isso porque os vírus da gripe e o que provoca a covid-19 não compartilham informações. Em outras palavras, não há muita interação entre eles.
Sintomas de “flurona”
Os sintomas da “flurona” é, justamente, uma mistura dos sintomas da influenza, h1n1, e Covid-19. São sintomas que atingem, principalmente, as vias aéreas e causam mal-estar geral.
Veja a seguir:
- Febre;
- Tosse;
- Falta de ar;
- Coriza;
- Espirros;
- Dor muscular;
- Dor de cabeça;
- Dificuldade para engolir;
- Respiração curta.
Se você apresentar estes sintomas, é importante fazer exames para saber qual o tipo de infecção. Seja qual for o resultado, é fundamental tomar os devidos cuidados para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas. Fique em isolamento por pelo menos 7 dias e, caso entre em contato com outros indivíduos, mantenha um distanciamento considerável e esteja sempre de máscara.
Veja também como diferenciar os sintomas da dengue, zika e chikungunya.
O que fazer em caso de suspeita?
Se você desconfia que esteja com “flurona” é recomendável que você marque uma consulta médica para fazer a avaliação do caso. A menos que os sintomas sejam graves, não é recomendado buscar atendimento emergencial.
Você pode fazer exames para confirmar o diagnóstico e identificar o vírus da infecção, mas, como mencionamos anteriormente, independente de qual seja o resultado, as medidas são as mesmas: isolamento, repouso, alimentação leve e bastante líquidos.
Se os sintomas estiverem muito desconfortáveis, pode ser também recomendado o uso de medicamentos analgésicos para o alívio ou medicamentos mais específicos, incluindo antivirais.
Dito isso, é sempre bom lembrar que não se deve fazer uso de medicamentos sem a recomendação e orientação médica.
Apesar de não haver motivos para maiores preocupações, para que a gente possa vencer este momento com mais tranquilidade, o ideal é sempre evitar novas infecções.
Para isso, você deve manter o uso de máscaras faciais, higienizar e lavar as mãos regularmente e evitar ambientes com maior concentração de pessoas e pouca circulação de ar.
As vacinas contra a Covid-19 e contra a gripe estão disponíveis, gratuitamente, nos postos de saúde de todo o Brasil. Se você ainda não se vacinou, está na hora de se vacinar!
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