Sintomas da Dengue, Zika ou Chikungunya? Fique em alerta!
Todo início de ano, devido às altas temperaturas e das chuvas intensas na maior parte do país, é importante lembrar de um velho conhecido dos brasileiros: o aedes aegypti.
Transmissor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela, esse mosquito doméstico se aproveita da falta de cuidados nas casas brasileiras para se reproduzir e, silenciosamente, infectar muitos brasileiros durante o período do verão.
Por conta da atenção direcionada a um mal maior – a pandemia do novo coronavírus – poucas campanhas estão sendo direcionadas à educação e prevenção contra essas doenças. Mas é importante lembrar que mesmo durante a pandemia, o aedes aegypti não dá trégua.
Por isso, neste artigo iremos te deixar a par dos sintomas e das diferenças entre dengue, zika e chikungunya, além de lembrar a maneira correta de prevenção para eliminar os focos do mosquito.
Continue com a gente!
O transmissor: Aedes Aegypti
Como mencionamos anteriormente, o aedes aegypti é conhecido por ser um mosquito doméstico. Isso significa que ele circula por áreas urbanas, se alojando próximo e até mesmo dentro dos domicílios.
O mosquito age como vetor transmissor, ou seja, ele não produz a doença, mas carrega consigo. Ele se contamina ao picar um indivíduo com a doença e depois transmite ao picar outro indivíduo. Portanto, a melhor maneira de evitar a transmissão é evitando a presença do mosquito.
Além da dengue, zika e chikungunya, o aedes aegypti também é vetor da transmissão da febre amarela, doença bastante comum na região amazônica. No entanto, como já existe uma vacina para esta doença, ela não é considerada um potencial de surto epidemiológico, podendo ser facilmente evitada.
Diferenças entre dengue, zika e chikungunya
Os sintomas da dengue, zika e chikungunya são muito semelhantes e, por isso, facilmente confundidos. Em todos os casos os sintomas costumam aparecer durante as fases agudas da infecção e todos causam mal-estar geral, febre e dores pelo corpo.
Para diferenciar uma doença da outra, você deve ficar atento para a intensidade dos sintomas (a dengue possui os sintomas mais fortes) e o local da dor.
De todas, a zika é a mais difícil de reconhecer. Isso porque ela muitas vezes é completamente silenciosa e tem cura espontânea. No entanto, em sua forma mais grave ela pode causar sérias complicações neurológicas como encefalites, síndrome de Guillain Barré e microcefalia em bebês. Mulheres grávidas fazem parte do grupo de risco e devem redobrar os cuidados.
Veja uma breve comparação dos sintomas:
- Febre: dengue (alta), zika (baixa), chikungunya (baixa).
- Dores no corpo: dengue (geral), zika (articulações), chikungunya (intensa nas articulações).
- Dor de cabeça: dengue (aguda), zika (leve), chikungunya (leve).
- Dor atrás dos olhos: dengue (leve), zika (leve).
- Dor abdominal: dengue (comum), zika (pouco comum).
- Fadiga: dengue (comum), chikungunya (comum).
- Náuseas e vômitos: dengue (comum), chikungunya (comum).
- Diarréia e constipação: zika (comum).
- Erupções na pele: dengue (comum), zika (comum), chikungunya (pouco comum).
- Conjuntivite: zika (comum).
- Úlceras na boca: zika (pouco comum)
Em caso de suspeita, todas elas devem ser investigadas e tratadas. Caso contrário, a dengue e a zika podem causar complicações graves, incluindo má formação fetal, hemorragias, insuficiência hepática, derrame pleural e até mesmo óbito.
A chikungunya pode ser considerada a mais tranquila. Apesar de causar dores intensas nas articulações, que podem atrapalhar as atividades diárias, a chikungunya não costuma evoluir para quadros graves.
Como evitar a dengue, zika e chikungunya
A melhor maneira de evitar dengue, zika e chikungunya? Evitando a presença do mosquito aedes aegypti nas proximidades da residência. É a fêmea que transmite e ela busca por locais com água parada para depositar seus ovos.
Então, faça mutirões e colaborações entre os residentes da sua rua ou bairro para evitar focos de água parada. Com uma varredura rápida você consegue acabar com os ambientes propícios para o mosquito.
Veja alguns dos locais preferidos do mosquito:
- Caixa d’água; mantenha bem fechada para evitar que o mosquito entre.
- Calha; retire tudo que possa entupir a calha da casa.
- Pneus; deixe os pneus virados ou preencha com areia para evitar o acúmulo de água da chuva;
- Vasilhas de plantas; preencha com areia para evitar a água parada.
- Piscina; é preciso fazer a manutenção correta.
Além de acabar com os focos de água dentro de casa e nas proximidades da mesma, faça a instalação de telas ou tampas nos ralos para impedir a entrada do mosquito.
Se cada um se conscientizar e fizer a sua parte, podemos evitar a infecção por dengue, zika e chikungunya. Caso você identifique os sintomas citados neste artigo, procure por um posto de saúde ou marque uma consulta com o seu médico.
E já que estamos falando sobre conscientização, antes de ir embora, aproveite e fique atento para as infecções sexualmente transmissíveis.
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