Assistência 24h: 0800-073-5939 | 73 98153-1965
73 98833-3831
73 3525-3239

Hidroxicloroquina: para que serve e efeitos colaterais

Hidroxicloroquina: para que serve e efeitos colaterais

Hidroxicloroquina ou apenas cloroquina; você com certeza ouviu muito esse termo durante a pandemia do novo coronavírus. Esta substância, que também é vendida sob o nome de Plaquinol ou Reuquinol, só pode ser comprada em farmácias sob apresentação de receita médica.

No entanto, apesar das contraindicações da Anvisa, esse medicamento chegou a ser um dos mais buscados nas farmácias de norte a sul do país. Mas, para que serve a hidroxicloroquina?

Se você não conhecia esse medicamento antes e agora está confuso com relação às reações na internet, este artigo é especialmente para você. Nele, abordaremos para que serve, quais são os efeitos colaterais e o que o uso da Hidroxicloroquina tem a ver com a COVID-19.

Continue com a gente e boa leitura!

Para que serve a cloroquina

A cloroquina, ou Hidroxicloroquina, serve para o tratamento de doenças autoimunes e para a prevenção e tratamento da malária. Veja a seguir, mais detalhadamente, as patologias em que o uso de hidroxicloroquina é indicado:

1. Artrite Reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença crônica inflamatória autoimune que atinge as articulações, principalmente das mãos, pés, pulsos e joelhos, mas que também pode afetar outras áreas do corpo.

O tratamento é indicado por um reumatologista e pode incluir o uso de manutenção diária de 200 mg a 400 mg de hidroxicloroquina. A posologia, no entanto, não pode ultrapassar 6,5 mg/kg. Não use o remédio sem indicação de um especialista, a dose pode variar conforme o peso e a altura do indivíduo, e o grau da infecção.

2. Lúpus

Outra doença autoimune que pode ter a hidroxicloroquina como indicação de tratamento é o Lúpus eritematoso sistêmico e discoide. Esta é uma doença em que as células de defesa atacam as células saudáveis do corpo, provocando inflamação em diversas partes do corpo, como pele, olhos, rins e pulmões.

Embora o Lúpus não tenha uma cura conhecida, o tratamento com a cloroquina pode aliviar bastante os sintomas e melhorar significativamente a qualidade de vida do portador. Nestes casos, a dose inicial costuma ser de 400 a 800 mg por dia.

Não use o remédio sem indicação de um especialista, a dose pode variar conforme o peso e a altura do indivíduo, e o grau da infecção.

3. Doenças fotossensíveis

São consideradas doenças fotossensíveis as condições em que o indivíduo tem reações graves ao se expor ao sol, como alergia, coceira, vermelhidão, manchas e inflamação de forma em geral.

O tratamento com o uso de hidroxicloroquina é feito como prevenção, ou seja, é iniciado alguns dias antes da exposição solar. É muito importante ter a confirmação de um especialista para avaliar o caso.

4. Malária

A Malária já foi um motivo de grandes preocupações para as autoridades de saúde sanitária no Brasil. Esta é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela picada do mosquito Anopheles, e é mais comum na região amazônica. Ainda não existe vacina para a doença, mas ela pode ser evitada se protegendo do mosquito.

A Hidroxicloroquina pode ser usada tanto no tratamento supressivo da Malária, quanto no tratamento da crise aguda. Em ambos os casos, o tratamento é extremamente controlado, com a definição de dias, horários e doses corretas.

A dosagem também sofre grandes mudanças quando o tratamento é feito em adultos e em crianças, o peso corporal, neste caso, é um ponto decisivo. Logo, é fundamental respeitar as autoridades no assunto.

Efeitos colaterais da Hidroxicloroquina

Os efeitos colaterais da Hidroxicloroquina podem ser classificados, principalmente, em distúrbios gastrointestinais, distúrbios da pele, distúrbios de metabolismo, distúrbios psíquicos, distúrbios oculares e distúrbios cardíacos.

Os efeitos mais comuns são: diarreia, dor abdominal, náuseas e vômitos, erupção cutânea, anorexia, dor de cabeça, visão borrada e insuficiência cardíaca.

No entanto, outras reações podem surgir nos outros sistemas do corpo não mencionados acima, apesar de ser mais incomum. Além das reações relacionadas diretamente com a substância, todo uso descontrolado de medicamentos pode levar o indivíduo a um caso de hepatite medicamentosa.

Ninguém deve usar Hidroxicloroquina sem a indicação e o acompanhamento médico, mas aquelas pessoas que possuem hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula, que tenham retinopatias pré-existentes ou terem menos de 6 anos, devem evitar ao máximo.

Os indivíduos com psoríase ou miastenia grave, também não podem usar a substância.

COVID-19 e o uso de Hidroxicloroquina

Como mencionado anteriormente, a Hidroxicloroquina virou o assunto do momento durante a pandemia do novo coronavírus. Isso aconteceu porque, ao retirarem pesquisas do contexto, grupos passaram a afirmar que o medicamento poderia ser utilizado como prevenção contra a COVID-19, o que, até o momento, não há estudos que confirmem.

De acordo com a OMS, a Hidroxicloroquina não apenas não funciona contra o novo coronavírus, como também pode piorar a infecção, aumentando o risco de morte.

Infelizmente a falta de informação fez com que muitas pessoas acreditassem na eficácia da Hidroxicloroquina, piorando a situação da saúde pública no país, seja pelo aumento da infecção por coronavírus ou pelos casos de efeitos colaterais a partir do uso descontrolado do medicamento.

A Pax Nacional lembra a todos que o uso desregulamentado de medicamentos é grave e pode causar diversos problemas de saúde. Lembramos também, que este artigo tem como objetivo informar, ele não pode ser utilizado como um substituto do atendimento médico.

Esse conteúdo foi interessante para você? Escreva nos comentários o que achou do nosso conteúdo. Assine nossa newsletter e fique por dentro de todos os conteúdos que publicamos!

Cadastre-se para receber novidades

Pax Nacional

Atendimento