Sinais de alerta do Alzheimer para um diagnóstico precoce
O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva, comum na terceira idade e rara para pessoas próximas aos 30 anos. Ainda não existe uma cura para o Alzheimer, mas como explicamos no nosso artigo especial sobre o assunto, um tratamento precoce pode retardar o avanço da doença e melhorar significativamente a qualidade de vida do indivíduo. Veja o artigo completo clicando aqui.
Mas para começar um tratamento precoce, você precisa de um diagnóstico precoce. Por isso, saber identificar os sinais de Alzheimer é fundamental, visto que estes podem, facilmente, ser confundidos com sinais do processo natural de envelhecimento.
Neste artigo vamos falar um pouco sobre os sintomas do Alzheimer e sobre o Alzheimer precoce (aquele que acomete pessoas jovens, com cerca de 30 anos).
Continue lendo!
Alzheimer Precoce
O Alzheimer precoce, como citamos anteriormente, é uma manifestação pouco comum da doença, que começa a progredir entre os 30 e 50 anos de idade. Infelizmente, no caso de Alzheimer precoce, a doença costuma progredir de maneira mais rápida.
É uma doença genética hereditária e afeta, especificamente, a parte responsável pela fala e memória no cérebro.
Enquanto os sintomas em idosos podem ser confundidos com o processo natural do envelhecimento, nos jovens os sintomas costumam ser confundidos com estresse ou distração.
Sintomas do Alzheimer precoce
Como o Alzheimer precoce leva à perda da cognição, os primeiros sinais da doença incluem confusão mental, agressividade e dificuldade de memória. Esses sintomas podem ser diferenciados de outras condições comuns do dia-a-dia pois aparecem de forma rápida e sem razão aparente.
O esquecimento de coisas comuns (como se almoçou ou não), falhas da memória (como sair de casa e esquecer o caminho para onde iria), confusão mental (não saber onde está ou o que foi fazer no local) e a dissociação em meio à conversas (como permanecer distante e em silêncio por longos períodos), são os sinais mais perceptíveis.
Sinais de Alzheimer
Pode ser difícil perceber as diferenças entre mudanças naturais da idade e os primeiros sinais de Alzheimer, principalmente quando o indivíduo já está em uma idade avançada.
Para conseguir reconhecer, você deve se perguntar: isso é algo novo? Isso está afetando a vida cotidiana desta pessoa?
Para entender melhor, veja a seguir a nossa comparação:
1. Perda de memória: se torna preocupante quando se torna repetitivo. Por exemplo, o esquecimento recorrente de informações recentes, fazendo com que o indivíduo repita a mesma pergunta várias vezes.
É completamente normal, no entanto, esquecer nomes ou palavras, mas recordá-los posteriormente.
2. Dificuldade em resolver tarefas do dia-a-dia: pessoas com Alzheimer possuem dificuldades de lembrar como executar tarefas que já fizeram diversas vezes. Por exemplo, a pessoa pode ter dificuldade de seguir uma receita familiar, ou esquecer até mesmo que já comeu.
Não é preocupante quando a pessoa possui dificuldade de exercer tarefas específicas, como ajustar algo na televisão.
3. Confusão mental e desorientação: é comum pessoas com Alzheimer perderem a noção de datas, estações do ano e passagens do tempo de forma geral. Em casos mais avançados, podem até esquecer como chegaram em determinado local e o que foram fazer lá.
É natural da velhice e de dias estressantes, no entanto, ficar confuso sobre o dia da semana em que se encontra, mas lembrar-se mais tarde.
4. Problemas de linguagem: pessoas com Alzheimer podem ter dificuldade de acompanhar ou de se inserir em conversas. Podem parar durante uma conversa e não saber como continuar ou repetir várias vezes a mesma coisa.
No entanto, a dificuldade de encontrar palavras e termos certos para se referir a algo é completamente natural.
5. Confundir o local de objetos: a confusão mental causada pelo Alzheimer pode fazer com que o indivíduo coloque objetos em locais desadequados, como um telefone dentro da geladeira, por exemplo. É comum também perderem os objetos e não serem capazes de encontrar novamente, chegando até mesmo a acusar outras pessoas.
Perder coisas comuns do dia-a-dia, como o óculos ou o controle remoto, é comum e normal para todo mundo.
Tratamentos e cuidados especiais
O tratamento para o mal de Alzheimer é baseado no alívio de sintomas e retardo da doença. Ainda não há uma cura e os tratamentos não são capazes de reverter ou impedir a progressão da condição, são capazes apenas de diminuir a velocidade da mesma. No SUS você encontra os remédios, que devem ser prescritos por um médico.
Mas o tratamento e os cuidados não devem vir apenas de medicamentos e consultas com especialistas. A família e amigos devem dar o apoio necessário no dia-a-dia.
Se você está convivendo com alguém diagnosticado com mal de Alzheimer, procure passar confiança e ser paciente com o indivíduo. Para evitar problemas na saúde física, prepare o local e evite “armadilhas” que possam ser perigosas para o paciente.
O Alzheimer é uma doença difícil que interfere na vida do portador e daqueles ao seu redor. Mas uma boa qualidade de vida pode ser proporcionada através dos cuidados específicos que só serão possíveis graças ao diagnóstico precoce. Fique atento aos sinais e passe adiante esta informação!
Antes de ir embora, aproveite e veja nossas dicas para se preparar para a velhice!
Este conteúdo foi útil para você? Deixe seu comentário, curta e compartilhe; seu feedback é muito importante para nós. E não se esqueça de assinar a nossa newsletter. Até a próxima!